As 10 Métricas Que Todo Negócio SaaS Deve Acompanhar de Perto

Olá, pessoal! Se você está no mundo do Software as a Service (SaaS), sabe o quão importante é medir o desempenho do seu negócio. Afinal, não basta apenas ter uma ideia brilhante e um produto incrível; você precisa entender como sua plataforma está funcionando e onde pode melhorar. Para isso, existem métricas que são como faróis na escuridão, guiando você na direção certa. Vamos falar sobre as 10 métricas mais importantes do mercado de SaaS que você deve acompanhar de perto. 1. Churn Rate (Taxa de Cancelamento): A taxa de cancelamento é a métrica que mostra o percentual de clientes que deixaram de usar seu serviço durante um período específico. É como saber quantos passageiros abandonaram o navio antes de chegar ao destino. Um alto churn rate pode indicar problemas em sua retenção de clientes, então é importante manter esse número baixo. Se o seu churn rate estiver alto, investigue por que os clientes estão indo embora e trabalhe para melhorar a experiência do usuário. 2. Lifetime Value (Valor do Ciclo de Vida do Cliente): O Lifetime Value (LTV) é uma métrica que estima o valor médio que um cliente traz ao longo de seu tempo como usuário do seu serviço. É como calcular o quão valioso é cada passageiro em toda a jornada do navio. Quanto mais alto o LTV, melhor, pois isso significa que seus clientes estão gerando mais receita a longo prazo. Para aumentar o LTV, concentre-se em fornecer um excelente suporte ao cliente, oferecer upsells relevantes e manter seus clientes satisfeitos. 3. Monthly Recurring Revenue (Receita Recorrente Mensal): O Monthly Recurring Revenue (MRR) é a soma das receitas recorrentes que sua empresa recebe todo mês. É uma métrica crucial, pois fornece uma visão clara da saúde financeira do seu negócio. Imagine-o como o dinheiro que entra regularmente no caixa. Aumentar o MRR é um sinal de crescimento, então foque em atrair novos clientes e expandir os serviços oferecidos. 4. Customer Acquisition Cost (Custo de Aquisição de Cliente): O Custo de Aquisição de Cliente (CAC) representa o investimento necessário para adquirir um novo cliente. Você não quer gastar mais para atrair um cliente do que ele vai gerar de receita, certo? Manter o CAC baixo é essencial para a saúde financeira do seu negócio SaaS. Encontre maneiras de otimizar suas estratégias de marketing e vendas para reduzir esse custo. 5. Conversion Rate (Taxa de Conversão): A Taxa de Conversão mede a eficácia das suas estratégias de marketing e vendas, mostrando a porcentagem de visitantes que se tornaram clientes pagantes. Se o seu site é como uma loja, a taxa de conversão é a porcentagem de pessoas que saem com algo no carrinho. Aumentar a taxa de conversão requer otimização constante da experiência do usuário e da clareza das mensagens de marketing. 6. Customer Satisfaction (Satisfação do Cliente): Nada é mais valioso do que clientes felizes. A Satisfação do Cliente é uma métrica que avalia o quão satisfeitos seus usuários estão com seu serviço. Quanto mais satisfeitos eles estiverem, maior a probabilidade de permanecerem clientes fiéis e até mesmo recomendarem seu produto para outros. Mantenha um canal aberto para feedback dos clientes e busque sempre melhorar seu serviço. 7. Customer Engagement (Engajamento do Cliente): O Engajamento do Cliente mede o quanto seus usuários interagem com seu software. Quanto mais envolvidos eles estiverem, maior a probabilidade de se tornarem clientes de longo prazo. Monitore métricas como a frequência de uso, recursos mais acessados e a duração média da sessão para entender o envolvimento dos seus clientes. 8. Funnel Drop-off Rate (Taxa de Abandono do Funil): Imagine que seu processo de conversão é um funil, e a Taxa de Abandono do Funil mede onde os potenciais clientes desistem. Identificar os pontos de abandono ajuda a aprimorar o fluxo do usuário e maximizar as conversões. Reduza os obstáculos no caminho do cliente, tornando a jornada mais suave. 9. Net Promoter Score (NPS): O NPS mede o quão dispostos seus clientes estão a recomendar seu produto a outras pessoas. É como perguntar a eles se eles diriam a um amigo para pegar o mesmo navio. Um alto NPS é um indicador de que seus clientes são promotores entusiasmados do seu SaaS. Acompanhe e melhore o NPS, e você terá um exército de defensores divulgando sua marca. 10. Customer Retention Rate (Taxa de Retenção de Clientes): A Taxa de Retenção de Clientes mostra quantos dos seus clientes originais ainda estão com você em um período específico. É como contar quantos passageiros continuam a bordo em cada etapa da jornada. Uma alta taxa de retenção é um indicador de satisfação do cliente e um impulso para a receita a longo prazo. Mantenha seus clientes felizes e eles continuarão a navegar com você. Lembrando, essas métricas não são apenas números, são ferramentas poderosas para ajudar seu negócio SaaS a crescer. Acompanhe-as de perto, ajuste sua estratégia com base nos insights que fornecem e, antes que você perceba, seu SaaS estará navegando em águas mais tranquilas e lucrativas. Boa sorte! 🚀

Design de interfaces: conheça o conceito e importância para a sua empresa

Os consumidores estão imersos no ambiente digital e com demandas cada vez mais específicas. Além disso, a concorrência entre empresas tem tornado o mercado competitivo e segmentado. Por esse motivo, melhorar a experiência do usuário, facilitar o acesso à informação e compras, além de tirar dúvidas se tornaram tarefas fundamentais.  Diante desse cenário, a criação de interfaces funcionais, permitindo que usuário navegue de modo intuitivo em toda sua jornada, virou uma prioridade de pequenas, médias e grandes empresas. Pensando nisso, reunimos neste artigo todas as informações que você precisa saber sobre o UI Designer e seus benefícios, além das regras essenciais para garantir o sucesso da sua solução. Acompanhe!  Afinal, o que é UI (User Interface)? O UI, ou simplesmente User Interface, é uma expressão empregada para explicar como as interações que ocorrem entre pessoas e softwares ou aplicativos. Ele funciona como uma espécie de intermediário que possibilita a realização de uma tarefa. Pense que uma interface pode ter variadas formas e tamanhos. E que as empresas agora passaram a contar com um setor especializado, ou com a terceirização de especialistas, para facilitar a navegação dos usuários de forma estratégica nas suas plataformas, através de recursos visuais práticos, rápidos, simples e funcionais.  Cabe ao designer de interfaces avaliar a disposição dos elementos, menus, o encadeamento das páginas, forma que os serviços estão dispostos e demais elementos que possam influenciar na experiência dos consumidores. Atento para elementos muito importantes, como: Botões: por meio deles que os usuários irão interagir com site, landing page ou aplicativo. Tipografia e copy: elementos de texto presentes na interface do seu aplicativo ou ferramenta. Ícones: responsáveis pela sinalização de ações e também para apresentar informações relevantes. Cores: precisam ser escolhidas de modo estratégico para os sentimentos e sensações que desejam despertar.  Diferenças entre UX e UI? Os conceitos de User Experience e User Interface são complementares, pois trabalham o design, a experiência e a otimização das estratégias de marketing no ambiente digital, mas não podemos dizer que se tratam da mesma coisa.  Enquanto o UX se preocupa com a experiência agradável na interface por parte dos usuários, o UI trata da forma como o consumidor interage nas plataformas e ferramentas das empresas, funcionando como uma espécie de guia durante o processo.  Quais os benefícios do UI para as empresas? Agora que você já leu sobre o conceito de designer de interfaces, precisa também compreender como a sua utilização pode trazer inúmeros benefícios para a sua empresa. Combinando UI e UX podemos conquistar resultados significativos e gerar muito mais valor diante dos consumidores. Conheça agora dois dos principais benefícios: Geração de maior valor da marca: uma vez que você entende as maiores dificuldades e desafios dos clientes nas interfaces e consegue solucionar esse problemas, aumenta a satisfação e avaliação positiva da sua empresa perante esse público. Maior fidelização de consumidores: uma interface simples, prática e diferenciada facilitará a retenção e fidelização dos clientes. Regras essenciais para o Design de Interfaces que sua empresa deve seguir Você já ouviu falar em Ben Shneiderman? Ele é cientista da computação e professor do College Park, no laboratório de Interação Humano-Computador na Universidade de Maryland. Pois bem, você deve estar se perguntando o motivo de estarmos falando dele. É que o Ben desenvolveu uma lista chamada Eight Golden Rules of Interface Design, ou seja, as oito regras essenciais para o Design de Interfaces. Confira!  1. Seja consistente: priorize a utilização de ícones, cores, hierarquias, menus, CTA e fluxos similares para facilitar a experiência do usuário. 2. Possibilite que seus usuários utilizem atalhos: otimize o tempo para usuários mais experientes.  3. Responda possíveis dúvidas do seu usuário: forneça um feedback das ações do usuário. 4. Crie diálogos para indicar o fim de uma ação: diga ao usuário que ele completou um ciclo. Isso é essencial para que tenha consciência da ação correta. 5. Mostre como reparar um erro: toda interface deve possuir mecanismos capazes de evitar o máximo possível de erros das pessoas. Mas, caso ocorram, apresente passos simples para solucioná-los. 6. Permita que o usuário reverta ações: o usuário deve poder retornar ou mais ações realizadas durante o uso. 7. Dê ao usuário a sensação de controle: crie sensação de controle e confiança, apresentando medidas que são esperadas pelo usuário a cada etapa. 8. Reduza a carga de memória de curta duração: permita ao usuário encontrar as informações de forma rápida, sem precisar anotar ou recuperar dados de páginas anteriores.  Agora que você já entende a importância das interfaces, seus benefícios e regras essenciais, conte com o Astonish para atender de maneira completa as necessidades da sua empresa. Entre em contato conosco e conheça nossa consultoria grátis.

Design da marca: níveis estratégicos que farão a diferença para a sua empresa

Uma marca vai muito além da forma como é vista em um logotipo de representação. Ela carrega consigo toda uma comunicação verbal e não verbal que dialoga com a identidade visual e personalidade da empresa perante a sociedade, o que também inclui o seu público-alvo. E quando falamos em design da marca, abordamos um conhecimento primordial sobre os negócios da empresa, que trabalha como a sua imagem é percebida pelo consumidor. Por isso, neste artigo vamos falar sobre o seu conceito e entender um pouco melhor as diferenças entre logotipo, identidade visual e branding. Boa leitura!  Design da marca: planejamento estratégico Qual a interpretação que você tem sobre uma empresa através da utilização de todos os seus sentidos – visão, som, olfato, paladar e tato? Quando falamos em marcas como a Coca-Cola, Burger King, Fiat ou Boticário, quais são as suas principais recordações? É justamente isso que trata o design da marca.  Enquanto o branding, que vamos falar melhor um pouco mais à frente, se preocupa em criar consistência com a experiência, através de ações que gerenciam a percepção, o design transmite as mensagens que foram criadas através do posicionamento estratégico da marca.  Aqui, a preocupação sensorial que a marca deve gerar nos consumidores vai muito além da compra em si. Ela parte da ativação de toda uma memória emocional para trazer recordações de lembranças positivas, fazendo com que eles passem a interagir com entusiasmo. É preciso que sua empresa tenha claro que os conceitos de estratégia de marca, identidade, posicionamento e valor são planejados e apresentados aos consumidores através do design de diferentes maneiras: Identidade gráfica (logotipo, fonte, estilo) Comunicação de marketing (publicidade, redes sociais, site) Design de produto e embalagem (experiência do usuário com o produto) Design ambiental (ambiente físico de varejo) Como definiu o especialista em branding Wally Olins, “design é o que torna a estratégia de negócios visível”. Através do trabalho que é desenvolvido pelo profissional designer que trabalha com a marca, os conceitos físicos de uma empresa são ligados às construções psicológicas dos consumidores para moldar seus pensamentos. Em resumo, ao ligar a estratégia de design com a estratégia de marca é possível construir uma resposta para a seguinte questão, que é o ponto-chave dos negócios: minha empresa quer ser reconhecida pelo o quê?  Entendendo os conceitos: logotipo, branding e identidade visual Apesar de serem conceitos complementares quando estamos falando de designer de marca, é preciso deixar claro que eles não são a mesma coisa. E, para entender a real necessidade de sua empresa, você deve ter conhecimento sobre o que cada um deles aborda. Fique atento!  1. Logotipo:  A primeira coisa que você precisa fazer é eliminar a palavra logomarca do seu vocabulário! O correto é usar logotipo para se referir a representação gráfica que simboliza e dá referência a uma empresa.  Já a marca, como você já entendeu através dos parágrafos anteriores, trata do negócio em sua totalidade, o que passa por sua identidade visual até a sua personalidade.  2. Identidade visual: Nada mais é do que a forma como uma empresa irá se posicionar visualmente. Cores, estratégias de comunicação, imagens, publicações, anúncios, entre outras coisas que a representem visualmente.  Não trata apenas do logotipo, mas de toda a forma que ele irá aparecer representando a instituição: cartões de visita, site, redes sociais, embalagens de produtos, frota de veículos e muito mais. 3. Branding: No branding estão inseridos os conceitos de logotipo, identidade visual e marca. Ele trata da forma que a empresa cria a sua personalidade e se destaca diante da concorrência através do conhecimento geral que desperta no público. Entretanto, não se trata apenas de parecer diferente. O branding cria uma personalidade única que se expressa constantemente diante de todos os consumidores – o DNA do negócio. Como o Astonish pode ajudar a sua empresa? Com nossa experiência de mercado e projetos distintos já desenvolvidos, estamos preparados para auxiliar o planejamento estratégico do design da sua marca. Vamos te oferecer uma consultoria gratuita e fazer do seu projeto o nosso projeto. Basta clicar aqui e entrar em contato agora mesmo!

Seu app tem propósito de ser?

Todos na vida sem nenhuma exceção nascem com um propósito, um significado, uma razão de ser. Por mais simples que seja esta afirmação, é inegável a necessidade de se ter algo a almejar, uma lacuna a preencher para que se tenha sentido em ser, até porque viver por viver é algo que os psicanalistas e estudiosos do comportamento humano reprovam fortemente. Na concepção de softwares acredito que assim como os humanos, estas aplicações devem nascer com uma razão, uma tarefa a ser cumprida, elas precisam ter um significado. Já parou pra pensar e refletir sobre o seu último app, aquele mesmo que você incluiu todo orgulhoso no portfolio achando que seria fundamental para futuras contratações ou aprovações de orçamentos. Será que ele realmente foi concebido com um propósito? Uma tarefa muito clara? Após conhecer alguns softwares/apps venho percebendo que uma parte deles são verdadeiros amontoados de recursos que podem ser feitos pelos recursos nativos do celular, o que me leva a pensar a falta de finalidade e o pior de tudo, não pensa em melhorar a vida de ninguém inclusive a do pobre coitado do programador. Vamos focar nos exemplos que vigoram no mercado e tirar um pouco os holofotes do problema, temos hoje aplicativos que são FUNDAMENTAIS no cotidiano de milhões de pessoas que ao acordarem já consultam suas notificações e praticamente não vivem sem estes apps. Podemos citar três que eu sei que a maioria das pessoas possuem conta: Whatsapp, Instagram e Facebook. Todos eles tem propósitos bem definidos (mas sabemos que os usuários acabam resignificando a aplicação e agregando mais coisas). O Whatsapp é ponto pacífico que ele tem como objetivo enviar e receber mensagens nos mais variados formatos de mídia. O Instagram exibe e publica imagens mostrando uma parte mais íntima daquele perfil. O Facebook por sua vez faz o que os anteriores fazem e ainda promove um envolvimento (interação) muito grande jamais visto na história da internet, se você quer que uma mensagem alcance massivamente muitas pessoas Facebook é o melhor lugar. Entendeu como estas aplicações suprem demandas específicas e outras mais secundárias? Nenhum destes que citei acima possuem enxertos de funcionalidades inúteis para inglês ver, tendo apenas um papel “firulesco” que em nada agrega. Não, não são assim. Penso apenas no campo opinativo e especulativo, que houve uma visão de produto sobre estes apps para proporcionar aos utilizadores uma melhor experiencia e um sentimento de propriedade, de afetividade (para os menos sensíveis, quem nunca sentiu saudade do Orkut?), algo tão bom e bem desenhado que desperta este tipo de coisa nas pessoas. Acredito que todo software precisa ser antes de tudo o preenchimento de uma lacuna, a peça que faltava para que um problema pudesse ser resolvido e assim agregar um valor tão alto, que ele venha ser imprescindível na rotina. É necessário que exista um problema a ser resolvido e após isso exista uma solução, se a solução for seu app parabéns, ele tem um propósito.

Quem é esse Microlearning na fila do pão?

No mundo em que vivemos o recurso mais valioso é o tempo. Hoje não podemos tomar decisões sem levar em conta o quanto de tempo vamos investir com uma decisão, quanto tempo será economizado e até mesmo quanto tempo ganharemos com isso. Trazendo essa realidade para as interfaces, acredito que o conceito de “não fazer o usuário pensar” motiva o profissional de UI/UX a pensar com maior cuidado sobre o tempo empregado para uma boa experiência, seguindo estas premissas, percebo uma quantidade de apps e sistemas utilizando o recurso do microlearning. Mas o que é esse tal de micro-learning? Como o próprio nome sugere, são pequenas doses de aprendizado que podem ganhar a forma de texto, vídeo, imagens e outras mídias alinhadas com o contexto de cada aplicação. Ultimamente o mercado de ensino a distância tem utilizado com maior ênfase esse método que comprovadamente ajuda na retenção de informação gerando aprendizado sem que haja grande esforço de concentração e cognição. Podemos citar muitos exemplos de aplicativos que se valem do micro-learning como: Asana, Slack, Duallingo e outros. Queria destacar o último como o que deixa mais evidente o conceito de aprendizado por pequenas doses, mas pra mim é difícil não abordar mais profundamente o SLACK. Para os menos conhecedores, o Slack tem a finalidade de promover uma integração maior entre os membros de um time num projeto. Oferecendo a funcionalidade de separar as pautas em projetos e dentro destes, abrir canais conforme o contexto do mesmo pra que as discussões sejam mais direcionadas e produtivas possibilitando insights e assim por diante. Como todo software que é utilizado pela primeira vez ( na verdade nem todos 😉 ) sempre tem um onboarding para apresentar as funcionalidades ENSINANDO o usuário a entender melhor as funcionalidades da interface, o Slack utiliza o método do micro-learning para apresentar estas funcionalidades, com pequenos textos e de maneira bastante interativa e próxima do usuário que se assemelha a uma conversa informal com um ser humano. Para os profissionais de UI é essencial ter sensibilidade para saber aplicar este método, é de conhecimento da maioria que nem todos os projetos darão a oportunidade de utilizar o micro-learning mas é altamente recomendável pensar a respeito sempre que possível. ::: Onboarding é diferente de Microlearning ::: Parece bobo mas existem profissionais que confundem o aprendizado por pequenas doses com o onboarding (que falarei em outro post) e acho que se você leu até aqui, já deu pra perceber que são coisas completamente distintas. Então nada de trocar as bolas por aí certo? 😉 Esta foi uma partícula minúscula do que se pode aprender sobre micro-learning e seu uso nas interfaces, no final deste artigo deixarei as referências que recomendo fortemente uma visita. Aguardo vocês numa próxima oportunidade e Espalhe a Palavra!

A vida é um grande teste A/B

Venho pesquisando bastante sobre testes de interface orientados a conversão e uma experiência mais agradável para os usuários. Venho percebendo que no nosso cotidiano os testes são frequentes e muitas vezes imperceptíveis ou tão naturais que chega ser impactante quando nos damos conta e é aí que podemos melhorar a maneira como criamos nossas interfaces, experiências e produtos como um todo. Um teste a/b basicamente consiste em tentativa e erro ou no caso de caminhos felizes, em tentativa e acerto. Quando percebemos que uma página converte mais que uma outra página ou uma feature colabora de forma melhor na performance, vemos que o processo para concluir tal afirmação é o que realmente interessa para se chegar na conclusão. E na vida eu venho percebendo isso, desculpe-me os mais experientes e com maior senioridade, mas eu passei a ver a semelhança agora (risos). Em coisas simples como o seu bicho de estimação, seu relacionamento amoroso e no seu ambiente de trabalho. Nestes tipos de interação é possível encontrar traços de testes e experimentação a níveis práticos e em estado bruto para elevação do nosso conhecimento acerca do “outro” que interage conosco e do processo de teste também. Se imagine nos primórdios de um relacionamento com uma pessoa que você gosta muito, pode ser sua namorada, um amigo (a), um parente. Você desenvolve certo tipo de afetividade e quer demonstrar isso com um gesto e assim estreitar ainda mais os laços desta relação. Vamos ilustrar com uma relação de namorados. Vocês estão se conhecendo e ainda não conhecem todos os gostos, todas as abordagens mais corretas e adequadas de agradar a outra parte da relação. Num belo dia você, homem carinhoso que é (pode ser mulher também =] ), pensa em presentear com rosas aquela que é alvo do seu afeto apenas com as informações que você tem. Ao receber aquele buquê caprichado, ela rejeita. A pergunta que todo mundo faz nessa hora é: porquê? Será que são os espinhos? Será que foi o embrulho que foi muito caprichado? Será que faltou alguma coisa ou houve exagero em algum aspecto do presente? Vários questionamentos são levantados e as respostas muitas vezes custam a aparecer e manter o controle passa a ser um desafio não é? Através destas questões e ao passo que vamos conhecendo os gostos e particularidades que mais agradam a moça, pode-se chegar no buquê ideal para ela que pode ser: uma quantidade menor de rosas, rosas amarelas, orquídeas, lírios ou até o local de entrega pode satisfazer melhor as expectativas da mocinha. Mas será que ao querer enviar as flores você terá uma outra chance de acertar em caso de falha na primeira tentativa? Talvez em relacionamentos não, mas no que diz respeito a produtos digitais, softwares, apps e websites isso pode ser apenas o início de um processo que vai se aprimorando com o passar do tempo e das tentativas realizadas no decorrer deste mesmo tempo. Outro dia passei por uma vitrine de shopping que estava bem organizada e tudo mais, todavia nada me chamava atenção e despertava em mim o interesse que me pusesse dentro da loja com disposição de comprar algo. Com o costume quase que religioso de frequentar este mesmo shopping, acabo passando pela mesma loja e a vitrine tinha algo mais interessante, um fator que me fez levar em consideração todos os produtos que foi muito mais que um convite, na prática foi uma ordem. “Comprando qualquer item de R$ 99,00 você vai levar uma bermuda”. Imediatamente acompanhei a vendedora para o interior da loja, o que na visão de alguns pode ter sido o gênero da vendedora o fator decisivo mas o que realmente importou foi alguém me CHAMAR pra fazer algo que me oferecesse vantagem. A vitrine por si só, comigo, não estava funcionando. Muitas das coisas que vivemos em nossas vidas são experiências de testes A/B e não percebemos porque estamos apressados demais, ocupados demais e focados demais em coisas que não deveriam ter tanto a nossa atenção. Nossa vida é uma grande experiência e nela existem com maior frequência do que você imagina, muitos testes A/B.

Afiando o machado

Hoje vou contar uma história que não é inédita mas pode te ajudar a compreender o que o profissional de UX pensa ao iniciar projetos em fábricas de software, agências e startups. Imagine dois lenhadores trabalhando numa determinada região da floresta sendo que ambos precisam derrubar uma grande árvore cada um, árvores estas que serão muito importantes para a produção de móveis, construção de estruturas, servir de lenha e outras coisas. Como estavam muito próximos, um lenhador começou a golpear insistentemente a sua respectiva árvore assim que a escolheu e ao mesmo tempo que fazia esse grande esforço, ele observava seu colega apenas observando sua própria árvore. Ele a olhava com bastante atenção mas o primeiro lenhador ainda golpeava continuamente ignorando a aparente falta de urgência do seu colega, que ao observar o seu alvo mantinha o seu machado afiado. Observando seus avanços mínimos que demandaram muito esforço e muito tempo, o primeiro lenhador passou a observar o seu colega com o mesmo interesse que o mesmo observava a sua árvore e sempre mantendo o machado afiado. E como uma ideia vaga na cabeça surgiu a pergunta: “Porque ele não começou a dar machadadas na sua árvore? O que está esperando?” Logo o final do dia se aproximava e o sol já convidava a noite para assumir seu turno e os dois se encontravam na mesa posição, sendo que o segundo lenhador ainda afiava o seu machado pacientemente. O afoito e precipitado lenhador estava cansado, beirando a irritação num flerte forte com a desistência, espantado ele vê seu colega com APENAS um golpe levar sua árvore ao chão. Louco da vida ele busca respostas do porque daquela árvore idêntica a sua cair com apenas um golpe. Ao se aproximar e indagar o seu colega paciente, recebe de imediato a resposta: “- Utilizei apenas um golpe porque estudei o diâmetro da árvore, sua altura, tipo da madeira, sua densidade e o mais importante: afiei o meu machado.” A execução de um projeto depende fielmente da sua capacidade analítica e do seu poder de definir um escopo, um planejamento. Escopos bem definidos reduzem retrabalho, esforços desnecessários e insatisfações na relação cliente / prestador de serviço. Designers de Experiência do Usuário e Criadores de Produto tem um caso de amor com processos bem definidos e estruturados no INÍCIO para que o resultado não seja diferente que o sucesso e ótima entrega. Ah e o primeiro lenhador? Tá na floresta até hoje…